Si salimos nos mata el virus, si nos quedamos nos mata el hambre: etnografía del coronavirus en Guayaquil


Abstract:

Em29 de fevereiro de 2020 o governo do Equadoranunciouoprimeirocaso de infecção por coronavírusem uma paciente da cidade de Guayaquil. Um mês depois foi informado mais de 1859 casos e 57 óbitos. Em 29 de maio a cifra de pessoas infectadas chegou a cerca de quinzemil e mais de dois mil óbitos. Entre março e abril, segundo dados do Registro Civil, existiam mais de 13 mil casos de morte, evidenciando uma subnotificação que poderiacolocar Guayaquil como a cidade latino-americanacom maior número de infecção e morte per capta. O Equador retomou as políticas neoliberais de corteque diminuíram sistematicamente a capacidade de resposta e prioridades do Estado frente às crises sanitárias e pandemias, evidenciando comodoenças relacionadas à pobreza atingem e matam, em sua maioria, os mais despossuídos. Este artigo apresenta um relato etnográfico em tempos de pandemia, resenha as relações entre políticas neoliberais, desigualdade social e doença, narraos espaços por onde não só o vírus mata, mas também o estigma e a exclusão social.

Año de publicación:

2020

Keywords:

    Fuente:

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    Tipo de documento:

    Other

    Estado:

    Acceso abierto

    Áreas de conocimiento:

    • Etnografía
    • Salud Pública
    • Etnografía

    Áreas temáticas:

    • Cultura e instituciones
    • Problemas sociales y servicios a grupos
    • Historia mundial