Cara-de-Bronze, de Guimarães Rosa


Abstract:

Este artigo se propõe a interpretar o conto de Guimarães Rosa,―Cara-de-Bronze‖ a partir das ideias-chave da Teoria Estética de Theodor Adorno. Em seu momento analítico, o texto se deterá: no estudo da relação das partes entre si na composição da unidade do conto; na tensão da literatura com a música e o cinema na construção de sua forma; nas múltiplas técnicas estéticas utilizadas para expressar os enlaces da estória. No momento interpretativo, se orientará pelos seguintes aspectos qualitativos: os elementos miméticos que, como resíduos irracionais e vitais, se instalam no interior do conto: o boi e o buriti; as manifestações de desatinos dos personagens e suas relações com os estratos não-intencionais da obra-de-arte; e os antagonismos da sociedade que se manifestam no transcorrer da narrativa: sua dimensão dissonante, crítica e utópica. E, com fundamento na declaração de Adorno de que―As obras, sobretudo as de mais elevada dignidade, aguardam a sua interpretação‖, ousam os autores apresentar indícios para desvendar o enigma desse conto-poema, assim como para detectar o conteúdo de verdade que nele se manifesta.

Año de publicación:

2014

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    Tipo de documento:

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    Estado:

    Acceso abierto

    Áreas de conocimiento:

      Áreas temáticas:

      • Literatura rumana y afines
      • Literatura portuguesa y gallega
      • Altaica, urálica, hiperbórea y dravídica